Goiânia, 20/04/24
Tribuna Livre Goiás
DENYS DE FREITAS · 02/11/2019

Homenagem ao Mané

Garrincha, diz quem viu, é o maior ponta-direita de todos os tempos. Um homem à frente de seu tempo, que desconcertava marcadores com dribles espetaculares, em uma época em que jogar futebol era feito simplesmente por amor


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Por Denys de Freitas

Eu nunca vi uma partida inteira de Mané Garrincha. Dele, pude ver apenas alguns vídeos na televisão, na internet e, também, ouvi alguns depoimentos. A história do garoto que nasceu com as pernas tortas, se tornou jogador de futebol, venceu duas copas do mundo (1958 e 1962), sendo o grande protagonista de uma delas (1962) e, infelizmente, acabou partindo em função do alcoolismo, é conhecida por todo o mundo.

Garrincha, diz quem viu, é o maior ponta-direita de todos os tempos. Um homem à frente de seu tempo, que desconcertava marcadores com dribles espetaculares, em uma época em que jogar futebol era feito simplesmente por amor.

O moleque que vivia fazendo travessuras com os companheiros de clube e seleção, nunca perdeu uma partida pelo Brasil jogando ao lado de Pelé, isso em 40 jogos. Em janeiro faz 37 anos que Garrincha se foi e se existe uma classificação dos maiores jogadores de todos os tempos e se há justiça, caso ela de fato exista, Garrincha merece estar nela, entre os primeiros. Para mim, brasileiro, que não viu ele jogar, mas que muito ouviu e leu sobre suas conquistas, ele é um dos maiores ao lado do Rei.

Um craque é definido pelo quanto ele está à frente do seu tempo e acredito que Garrincha com certeza esteve muito à frente de seus companheiros de profissão. Garrincha jogou no auge do futebol brasileiro, quando a seleção nacional era formada toda por jogadores que praticavam o esporte no Brasil. Ele pode ter sido o início do futebol arte, do drible e das grandes jogadas da Amarelinha. Garrincha nada mais é que a história. Ele é história.


Tags: Mane Garrincha homenagem futebol

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