Goiânia, 29/03/24
Tribuna Livre Goiás
CIDADES · 22/03/2020

Caiado faz apelo à população do Entorno: “Só vão a Brasília em caso de extrema necessidade”Recomenda Caiado


Foto Otacílio

Por Secretaria de Comunicação - Governo de Goiás

Governador Ronaldo Caiado resaltou que Brasilía por ser uma cidade que recebe muitos visitantes de todas as partes do Brasil e do mundo, a capital federal está mais suscetível à disseminação do novo coronavirus. Somente profissionais das áreas essenciais, como saúde, limpeza hospitalar, segurança e alimentação, devem ir à cidade para trabalhar                                                                                                                                                              “Faço um apelo à população que vive nessas cidades do Entorno: respeitem a quarentena. Ela é a única forma de se combater esse inimigo invisível que estamos enfrentando. Não há outra medicação, outro remédio para combater esse novo coronavírus. Se você não exerce função específica na área de segurança, saúde ou limpeza hospitalar, não vá a Brasília”, frisou.

O governador lembrou que a capital federal, por sua localização geográfica e importância política, recebe visitantes de todas as partes do Brasil e do mundo e, neste sentido, vem sendo penalizada. E a região do Entorno, por ser a mais populosa do Estado de Goiás depois da Região Metropolitana de Goiânia, preocupa muito com relação à disseminação do vírus. 

“Com apoio da população Teremos  um controle maior na região, em função de contermos a disseminação do vírus. Venho tratando com prefeitos e com a área da saúde. Além disso, solicitei uma agenda com o governador Ibaneis [Rocha] para, de forma conjunta, tratarmos da situação. Neste momento, cabe a mim como governador tomar as medidas para proteger a população de Goiás”, afirmou.

Outro apelo que o governador fez à população da região é que evitem aglomerações, sejam elas de caráter religioso, político ou social. “Peço às lideranças políticas e religiosas que não é hora de promoverem encontros. As maiores autoridades eclesiásticas, independente de seus credos, já nos atenderam. Vamos louvar a Deus em casa. Quarentena é para permanecer em casa e não ir a festas ou encontros também”, ressaltou.

Também anunciou que na próxima segunda-feira já se inicia a vacinação contra a gripe causada pelo vírus influenza na região do Entorno. “Iremos dar prioridade às pessoas idosas, claro, e aos profissionais que trabalham na área da saúde e da segurança pública. Nosso sistema de saúde no Entorno ainda carece de melhorias, as quais, eu, com pouco mais de um ano de governo, ainda não tive condições de promover”, destacou.

Defesa da saúde

O governador afirmou, que manterá as medidas de restrições anunciadas em decreto publicado pelo Diário Oficial do Estado na última sexta-feira (20/3), em relação à suspensão de ingresso ou circulação, no território goiano, do transporte interestadual de passageiros, público e privado, incluindo por aplicativos, proveniente de Estados ou com passagem pelo Estado em que foi confirmado o contágio pelo coronavirus ou decretada situação de emergência.

Em entrevista a TV Anhaguera, o governador  foi questionado se manteria o decreto após o Governo Federal emitir medida provisória e um decreto que garantiriam à União a competência sobre a circulação interestadual e intermunicipal. O governador explicou que a manutenção do decreto estadual se baseia no artigo 24 da Constituição Federal, que destaca que compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre a proteção e defesa da saúde.

“Não estamos de maneira nenhuma desrespeitando decisão [federal], uma vez que a Constituição Brasileira é bem clara sobre isso em seu artigo 24. Ela respalda nossas ações, especificamente no inciso XII. Diante do quadro em que estamos vivendo, como médico e governador que sou, responsável pela vida do povo, as decisões não extrapolam a constituição. Manteremos a determinação no sentido de preservar as áreas de segurança, saúde e limpeza hospitalar. Fora isso as determinações serão mantidas por uma prerrogativa constitucional que temos”, finalizou.


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