POLÍTICA · 06/09/2019
Em 8 meses de gestão, Caiado quita salários de 2018 e assina solução para crise energética em Goiás
“Foi um processo difícil, visto que tivemos que assumir o calote dado pela gestão passada, numa situação de calamidade financeira. Mas conseguimos!”, comemorou o governador

Reprodução/Facebook @ronaldocaiado25
Por Thyélen Lorruama
De janeiro a agosto de 2019, o Governo de Goiás venceu dois dos maiores desafios da gestão: a crise energética no estado e o atraso da folha de pagamento de dezembro de 2018 dos servidores estaduais. A dívida deixada pela gestão anterior somava quase R$ 296 milhões.
Para quitar as folhas salariais, a Secretaria de Economia adotou um sistema escalonado de pagamento, sendo que a primeira parcela foi paga em janeiro e a última em agosto. Por meio de o Twitter, o governador Ronaldo Caiado (DEM) comemorou a quitação de 100% das dívidas com salários atrasados.
“É com muita alegria e até um certo alívio que informo a sociedade goiana que na data de hoje estamos quitando o salário de dezembro! Foi um processo difícil, visto que tivemos que assumir o calote dado pela gestão passada, numa situação de calamidade financeira. Mas conseguimos!”, escreveu o gestor estadual, no último dia 28.
Crise energética em Goiás
Após articulação e pressão do governo estadual, em agosto foi assinado junto à Enel um acordo que visa o fim da crise energética em Goiás. No documento, a empresa se comprometeu, por meio de um novo plano de investimento energético, a antecipar os investimentos e aumentar em 26% a capacidade da rede de distribuição nos próximos três anos.
Entre as medidas a serem adotadas, está a construção de 17 novas subestações, que atenderão 27 municípios, entre Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Mineiros, Rio Verde, Niquelândia, Luziânia, Senador Canedo, Iporá. Além disso, o plano prevê ainda a aceleração das conexões dos clientes rurais.
“Goiás agora tem a expectativa real de poder atender à demanda reprimida de energia elétrica e avançar”, comemorou Caiado. “Estamos confiantes de que tudo que foi assinado será implantado dentro dos prazos e investimentos necessários. Para vocês terem uma ideia, este termo vai, de imediato, gerar uma demanda de aproximadamente 1,5 mil eletricistas. E só estou citando um dos elementos que serão necessários para ampliar a oferta de energia em nosso Estado”, reforçou.
Tags: caiado governo de goiás gestão crise energética salários em atraso
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